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Lixo Eletrônico

Tudo o que consumimos geram resíduos, e com a tecnologia não é diferente. A cada ano surgem aparelhos de celulares mais modernos, computadores mais eficientes, TVs maiores. E para onde vão nossos antigos equipamentos elétricos e eletrônicos? Para o lixo, na maior parte das vezes, sem receber tratamento específico.
O lixo eletrônico é um grande problema no mundo e principalmente nos países em desenvolvimento. De acordo com matéria publicada no Estadão, o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico entre os países emergentes. Esta situação é muito grave, pois o lixo eletrônico possui componentes tóxicos que podem contaminar o solo e a água, causando danos à saúde das pessoas.


Os perigos do lixo eletrônico


Em muitos casos, a única parte visível de um produto eletrônico é seu revestimento externo. A menos que ele se quebre, raramente vemos os múltiplos circuitos, fios e conexões elétricas que o fazem funcionar.
Um buquê completo de metais pesados, semi-metais e outros compostos químicos estão à espreita no interior dos equipamentos aparentemente inocente.
O perigo do lixo eletrônico deriva de ingredientes como chumbo, mercúrio, arsênico, cádmio, bário, cromo, níquel, zinco, etc. Muitos desses elementos são usados em placas de circuito e fazem parte de componentes elétricos como chips de computador, monitores, fiação, etc. Além disso, muitos produtos elétricos incluem produtos químicos para retardar chamas e que podem representar perigo para a saúde.
Quando esses elementos estão protegidos no interior dos equipamentos, o perigo do lixo eletrônico não é tão iminente. Mas podem acontecer problemas quando os aparelhos se quebram (intencional ou acidentalmente). Eles podem vazar e contaminar o ambiente que os cerca, quer se trate de um aterro sanitário ou das ruas de um bairro residencial. Com o tempo, os produtos químicos tóxicos e o lixo eletrônico de um aterro sanitário podem contaminar o solo (possivelmente chegando ao lençol freático) ou a atmosfera, afetando nossa saúde.


Perigos escondidos:

Arsênico - pode causar problemas na comunicação entre células e interferir nos gatilhos que geram crescimento celular, possivelmente contribuindo para doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, em caso de exposição crônica;

Cádmio - afeta a capacidade do corpo de metabolizar cálcio , o que leva a dores ósseas e a ossos frágeis e gravemente enfraquecidos;

Cromo - causa irritações de pele e é potencialmente carcinógeno;

Cobre- pode irritar a garganta e os pulmões e afetar os rins, o fígado e outros órgãos.;

Chumbo - o envenenamento por chumbo pode causar sérios problemas de saúde, entre os quais redução da capacidade cognitiva e verbal. Em última análise, a exposição ao chumbo pode causar paralisia, coma e morte;

Níquel - em dosagem alta, é carcinógeno;

Prata - provavelmente não faz mal, mas manipulá-la com freqüência pode causar argirismo, uma doença que causa manchas azuladas permanentes na pele.